MINHAS MEMÓRIAS
Lembro-me vividamente do meu tio Emile me dizendo tristemente (na hora de sue falecimento após uma parada cardíaca fulminante): “Sabe Sami? Josué se foi em meus braços na Estação Cornavin”. Quando minha imaginação me envia de volta às plataformas de estação de trem de Cornavin, esta frase do meu tio Emile imediatamente me vem à mente quando próxima da citada estação Cornavin, momento que nos imobiliza na memória até agora 2025, há quase 32 anos. Em seguida disso, me volta a lembrança difícil da dedicação do meu primo Abramo para cuidar de todas as formalidades em seu retorno junto com o pai, para o funeral em São Paulo. Este momento foi um choque para toda a família e principalmente para meu pai (Z”L) que de repente teve uma reação sensível e  instintiva, para pedir silêncio às senhoras presentes e em lágrimas durante um curto cortejo à caminho do sagrado sepultamento. O respeito do silêncio para com seu irmão que não estava mais foi a úlima homenagem páublica antes das preces em resignação.
Sami, 22 de janeiro de 2025

IN MEMORIAM MEU TIO JOSUÉ